Os Chefes de Estados dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), reuniram-se na passada terça-feira (27/04), no Fórum PALOP. O Fórum foi realizado por videoconferência, onde os líderes dos Países Africanos tomaram a decisão de escrever a sua própria história de libertação.
A historiadora angolana, Rosa Cruz e Silva, que foi convidada por João Lourenço para liderar a comissão de Angola no projeto, disse que tudo está preparado para o seu arranque, tendo sublinhado que o material vai conter tudo que tem a ver com a Luta de Libertação, desde a formação dos movimentos de libertação, prisões, guerrilha até à independência dos países.
O Forum foi uma iniciativa de Angola que marcou assim, o fim da sua presidência rotativa frente a organização e Cabo Verde assumiu a presidência até 2023.
“Consideramos de extrema importância continuar o reforço do aprofundamento da institucionalização do Fórum PALOP, por forma a torná-lo mais previsível e consolidado”, disse o chefe de Estado cabo-verdiano que sublinhou a necessidade da criação de um Secretariado Permanente, com sede em Luanda, bem como a institucionalização de reuniões ao mais alto nível, à margem das cimeiras ou reuniões ministeriais na União Africana e Nações Unidas.
A Conferência também foi marcada pela formalização da admissão de Timor-Leste e da Guiné Equatorial como membros de pleno direito do Fórum PALOP, juntando-se à Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe.